Katanaut - Análise
- Gustavo (@Ceythian)

- 21 de set.
- 2 min de leitura

Katanaut é um jogo simples e direto. É um daqueles que se coloca dentro de um gênero e dificilmente consegue se destacar dentro dele, mas isso também vem com benéficos pois todo o esqueleto já está montado, então existe uma receita para se seguir.
No jogo controlamos Naut, um sobrevivente de uma base espacial que está sendo tomada por horrores cósmicos, todos os humanos estão se transformando em criaturas grotescas, e seu objetivo é continuar em frente desbravando os setores da base para sobreviver. Assim como a maioria dos jogos desse estilo, a história é apenas uma premissa para a ação, e aqui não existe muito empenho em tentar desenvolver algo, e é melhor assim, pois o gameplay é a melhor parte da experiência.

Katanaut é um roguelike, e não faz muito para se diferenciar dos outros jogos desse gênero. Sua estrutura é simples: existe um ponto de partida onde há NPCs que melhoram seus atributos conforme você pega recursos nas suas jornadas. Muito do jogo é aleatório, o que deixa a repetição mais interessante.
No começo da run escolhemos uma arma primária, corpo a corpo, entre duas opções (outras são desbloqueadas conforme você avança), e logo na primeira área você já dá de cara com sua arma secundária e uma arma a distância. Aqui, diferente da arma primária, as armas dropam dos inimigos e você pode mudar durante sua run. Elas variam entre pistolas de vários elementos, escopetas, etc.
Há também seringas que dão benefícios como mais munição, dano elevado com a sua espada, etc. Isso somado às habilidades que você encontra, é o que irá definir o seu sucesso em cada tentativa. São várias habilidades diferentes, algumas melhores que outras, e elas funcionam como “magias” em outros jogos, algumas dando um dano massivo, já outras dando alguma vantagem ao jogador.

Seu objetivo no jogo, é chegar no boss final, e até lá você passa por vários cenários diferentes e enfrenta inimigos comuns e bosses. Mas infelizmente não há uma variedade visual muito grande, o que deixa a experiência um pouco repetitiva. Os cenários vão se misturando na sua memória e os inimigos não são tão diferentes uns dos outros, e ao avançar pelos cenários, poucos inimigos novos são introduzidos, e isso ajuda ainda mais a causar esse sentimento de repetição.

No fim, Katanaut não é um jogo ruim, mas também não consegui achá-lo bom. Ele não tem falhas graves, mas também faltam méritos que o façam se destacar. É um jogo que pode muito bem agradar quem está buscando por um roguelike para passar o tempo, mas se o gênero não te agrada, ou se busca coisas diferentes que fujam do mais do mesmo, é difícil recomendar.

A análise foi escrita por Gustavo (@Ceythian)
A cópia foi cedida pelo estúdio Voidmaw





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