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Ball x Pit - Análise

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Nos últimos anos o gênero roguelike tornou-se cada vez mais popular, especialmente com os jogos que usam de uma mecânica principal simples junto da aleatoriedade presente no gênero para criar uma experiência extremamente viciante.


Exemplos recentes dessa fórmula são: Vampire Survivors e Balatro, que são títulos simples de se jogar, mas que começam a ganhar camadas de complexidade quanto mais você avança, e com isso criando esse senso de progressão que ajuda a não ficar tão repetitivo. São os famosos jogos de “só mais uma run”. Apesar de entender o apelo e até achá-los jogos interessantes, eles sempre me perdiam após algumas horas, e acho que muito disso é que, para eu ficar investido em um jogo por muito tempo, ele precisa de algo a mais. E acho que Ball x Pit tem justamente isso.

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Ball x Pit é um jogo bem simples de início, nele exploramos um buraco que contém vários biomas. Cada bioma é uma fase. No começo de cada partida escolhemos um personagem. Seu objetivo é chegar no final da fase, mas inimigos em formato de blocos estão no seu caminho. Como arma, o personagem arremessa esferas, que ricocheteiam, e a cada inimigo morto você ganha experiência que aumenta seus atributos, e também lhe dá a opção de escolher uma habilidade passiva, evoluir sua esfera ou pegar uma totalmente nova.

 

Conforme seu personagem avança e o número de esferas em jogo aumenta, o caos vai se instaurando. O segredo para o sucesso é criar boas sinergias entre as esferas, e isso é ampliado com a possibilidade de fundir duas esferas, juntando os atributos das duas em uma só e com isso abrindo mais espaço para novas esferas. Também é possível juntar duas específicas e evoluí-las para algo diferente, e geralmente é assim que conseguimos as esferas mais fortes do jogo. 

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Mas isso não é tudo que o jogo tem a oferecer, ao terminar uma expedição voltamos à superfície, onde podemos usar o dinheiro e matérias para comprar terras e plantar recursos, para assim poder construir estruturas que dão bônus nas expedições e até liberar novos personagens. É aí que os sistemas entram em sinergia, pois vira esse ciclo de melhorar a sua cidade para ficar mais forte para conseguir terminar as fases.


Apesar de ser um jogo muito dependente de sorte e da sua progressão, ele também tem um pouco de estratégia, principalmente em onde arremessar as esferas. Seu personagem as joga de forma automática, mas você pode escolher onde jogá-las, muitas vezes usar a parede para fazer com que elas ricocheteiam pode destruir os blocos de forma mais rápida, também há habilidades que dependendo da direção que você as acertar, causarão mais dano aos blocos.

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Apesar de ter essa camada de estratégia e habilidade, ainda sinto que ele é muito mais dependente de sorte e a progressão da sua cidade, e isso pode incomodar algumas pessoas e parecer um jogo onde o “grind” importa mais do que seu entendimento das mecânicas. Isso se aplica a progressão também, que acho bem mais lenta do que deveria, onde algumas fases você tem que terminar com mais de um personagem para ganhar engrenagens, e assim evoluir o elevador para abrir uma fase nova, e isso começa a ficar cansativo, principalmente nas fases finais que não são fáceis e você precisa terminá-las quatro vezes.


Ball x Pit é um jogo extremamente direto e que entrega o que promete. É prazeroso de se jogar e te deixa engajado por horas, apesar da sua progressão ser bem lenta. Ele consegue superar isso graças à variedade de habilidades nas expedições e aos elementos de gerenciamento na sua vila. É um jogo muito bom para quem busca esse tipo de experiência.



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A análise foi escrita por Gustavo (@Ceythian)


A cópia do jogo foi cedida pela Devolver Digital

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